Por Sérgio Tauhata | De São Paulo
Os ratings soberanos da América Latina continuam a sofrer pressões negativas, apesar do ciclo de recuperação econômica, afirma a Fitch Ratings. Segundo a agência de classificação de risco, o crescimento na região vai permanecer modesto e altamente desigual neste ano. As maiores economias do grupo manterão um ritmo de expansão apertado e a Argentina vai apresentar mais uma contração anual.
A Fitch enxerga alguns grandes riscos para a região em 2019: os externos, políticos e de políticas domésticas e os desafios de consolidação fiscal. De acordo com a agência, no campo internacional “as principais ameaças macroeconômicas para a América Latina são a volatilidade dos preços de commodities, desaceleração mais rápida do que a esperada da China, tensões comerciais globais e um aperto maior que o antecipado das condições financeiras no exterior”.
A Fitch aponta como principais riscos políticos na região “os relacionados à aprovação das reformas no Brasil e o ambiente político potencialmente menos favorável para investimento e crescimento no México”. Além disso, “um incerto e imprevisível ciclo eleitoral na Argentina pode trazer volatilidade e introduzir novos riscos para a agenda de reformas” do país.
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