Mercado de ações enfrenta resistência para maior valorização neste momento
Por Ana Carolina Neira — De São Paulo
O Ibovespa teve um dia de bastante instabilidade e operou sem firmar direção única durante quase todo o pregão de ontem. Foi só na reta final que o índice ganhou fôlego com suporte das ações do setor bancário e influência do ambiente externo. Ainda assim, analistas ouvidos pelo Valor apontam que um avanço mais significativo para a bolsa é algo distante, apontando que o índice ainda permanecerá patinando nos atuais patamares no médio prazo.
Após ajustes, o Ibovespa fechou a quinta-feira subindo 1,70%, aos 95.983 pontos. O giro financeiro de R$ 18 bilhões ficou abaixo da média dos pregões deste ano, de R$ 20,4 bilhões, indicando uma ação mais comedida por parte dos investidores.
No fechamento, os maiores suportes vinham de BB ON (2,45%), Bradesco (2,13% a ON e 2,40% a PN), Itaú PN (1,20%) e units do Santander (1,70%).
A procura por esses papéis acontece após dois dias de fortes baixas para o setor, abrindo oportunidade de compra e recuperação. Além disso, o relator da medida provisória (MP) 944, que cria uma linha de crédito para quitação de salários, o deputado Zé Vitor (PL-MG), retirou de seu parecer o aumento da alíquota de 4% para 7,6% da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) de instituições financeiras, com exceção de cooperativas.
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