A receita líquida subiu 17,1%, para R$ 7,74 bilhões
Por Adriana Mattos, Valor — São Paulo
Dona das marcas Brastemp e Consul, a Whirlpool apurou alta de 292% no lucro líquido de 2019, para R$ 734,2 milhões. O número desconta os resultados da Embraco, negócio vendido pelo grupo em 2019.
A receita líquida subiu 17,1%, para R$ 7,74 bilhões. As despesas operacionais caíram de R$ 737,8 milhões em 2018 para R$ 600,2 milhões em 2019, mas a queda não foi, efetivamente, resultado de redução de gastos, mas efeito de entrada de quase R$ 407 milhões na linha de receita operacionais por conta de créditos de impostos a recuperar (PIS e Cofins) em períodos futuros, após vitórias em processos judiciais.
Além desse efeito, houve aumento das receitas financeiras, com impacto no resultado financeiro líquido final e no lucro do grupo. A receita financeira dobrou, passando de R$ 424,7 milhões em 2018 para R$ 858,2 milhões em 2019.
A dívida líquida da companhia também quase duplicou em um ano, passando de R$ R$ 513,7 milhões para R$ 1,057 bilhão.
No quarto trimestre de 2019, a Whirlpool registrou lucro líquido das operações continuadas (descontada a venda da Embraco) de R$ 135 milhões no trimestre, versus R$ 21,1 milhões no ano anterior, aumento de mais de cinco vezes. A receita líquida de outubro a dezembro foi de R$ 2,7 bilhões, elevação de 36%.
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